Abraham Lincoln
"Quando pratico o bem, sinto-me bem; quando pratico o mal, sinto-me mal. Eis a minha religião"
Abraham Lincoln nasceu em 1809 no Estado de Kentucky, no sul dos Estados Unidos. Passou oito anos na Assembleia Legislativa do Estado de Illinois, no norte do país, e exerceu advocacia no circuito de tribunais.
Em 1858 concorreu contra Stephen A. Douglas para o Senado, tendo perdido a eleição. Mas no debate com Douglas ganhou uma reputação nacional que lhe valeu a indicação republicana para a disputa presidencial em 1860, que venceu com facilidade, devido ao colapso do Partido Democrata, decorrente da crise entre norte e sul em torno do tema da escravatura (o norte era contra, e o sul, a favor).
Lincoln alertou o sul no seu discurso de posse: "em suas mãos, meus compatriotas insatisfeitos, e não nas minhas, se encontra esta questão momentosa da guerra civil". Para ele, a secessão era ilegal. Ele estava disposto a usar a força para defender a lei federal e a União. Quando as baterias dos confederados dispararam contra o Forte Summer e forçaram sua rendição, ele pediu aos estados 75 mil voluntários. Foi o início da Guerra Civil.
Como presidente, ele transformou o Partido Republicano em uma forte organização nacional, atraindo democratas do Norte para a causa da União. No 1º de janeiro de 1863 divulgou a Proclamação da Emancipação que declarava a libertação dos escravos.
Foi reeleito em 1864.
Em 14 de abril de 1865, uma sexta-feira santa, Lincoln foi assassinado no Teatro Ford em Washington por John Wilkes Booth, um ator que achava estar ajudando o Sul. O resultado foi o oposto pois, com a morte de Lincoln, morreu a possibilidade de paz com magnanimidade.
Aceitem um abraço do amigo,
Manuel Cordeiro
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