UM OLHAR (ATENTO) SOBRE TIMOR – Apresentação

UM OLHAR (ATENTO) SOBRE TIMOR – Apresentação

Cheguei a Timor, pela primeira vez, em 10 de Novembro de 2001, pelas 8 horas da manhã, depois de uma viagem de mais de 22 horas, feita via Darwin. No primeiro texto que

escrevi e que consta deste livro dizia “as minhas primeiras impressões sobre Timor e as suas gentes são francamente positivas”, o que demonstra bem o quão positivo é o meu olhar sobre o que me rodeia.

Neste livro estão as minhas impressões sobre Timor e sobre os timorenses. Dele constam os meus primeiros sete anos, dos dez em que por ali andei, publicados no Jornal “A Voz de Trás-os-Montes”.

Em 2004 resolvi fazer um diário da minha estadia em Janeiro-Fevereiro e em Junho-Julho. Nele procurei transmitir fielmente as minhas impressões sobre os meus alunos, sobre o povo, os governantes, os educadores, as ONGs e o seu trabalho, a RTP Internacional, etc. Todos os textos foram consequência de um olhar atento, mas que “filtra” o que não interessa e transmite o quanto há de bom neste país.

O livro foi prefaciado pelo Padre João Felgueiras, Jesuíta há mais de quarenta anos em Timor, que bem conhece o seu povo. Tenho a felicidade de ele me considerar seu amigo. Eu retribuo a sua amizade com muito gosto. Do seu prefácio retiro as seguintes palavras que muito me honram e aos professores portugueses que ali têm leccionado: “A dedicação dos Professores Portugueses, como o Professor Manuel Cordeiro é, de certo, dos elementos de mais qualidade e lealdade que hoje o Povo de Timor tem a seu lado. Certamente que estes professores representam o Povo Português que, agora, como em Setembro de 1999, está em suspenso, inquieto, mas solidário com o Povo Timorense”.

Com estas palavras pretendo despertar em vós a vontade de o ler e de vos tornardes amigos de um povo que sabe agradecer.

Transcrevo aqui o que escrevi na página 101, no dia 26 de Julho de 2004, Segunda-feira, dia em que regressei a Portugal: “Termino aqui este meu diário. Com ele pretendo deixar o meu testemunho sobre esta terra e estas gentes que terão, para sempre, um espaço no meu coração”.

Aceitem um abraço do,

Manuel Cordeiro

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