Encontro com o Padre Felgueiras

 

Conheço o Padre João felgueiras desde Dezembro de 2001. Foi na primeira vez que estive em Timor, na festa de despedida do primeiro bimestre do curso de Engenharia Electrotécnica ministrado na UNTL – Universidade Nacional de Timor-leste, numa cooperação desta universidade e da FUP – Fundação das Universidades Portuguesa.

Pode dizer-se que ali nasceu uma amizade muito forte entre duas pessoas que têm em comum uma vida baseada em valores próprios da religião católica que ambos professam.

Está em Portugal devido a problemas de saúde que, estou certo, superará mais uma vez. Desloquei-me ao Colégio de São João de Brito, pertencente aos Jesuítas, para me encontrar com ele e, assim, ficar a par dos desenvolvimentos havidos em Timor nos últimos tempos. Foi um encontro de grande significado para mim, pois, apesar dos seus noventa anos, continua a ser um privilégio ouvi-lo.

Entre outras coisas dizia-me que “a devoção dos timorenses a Nossa Senhora tem vindo a crescer e tem sido um apoio forte para que eles ultrapassem os momentos difíceis que se lhe têm colocado na sua vida”.

Falámos sobre a Universidade Nacional, o Padre Martins, o Irmão Ornelas e a Escola Amigos de Jesus que o Senhor Padre muito gostaria de ver crescer para poder acolher os primeiros nove anos de escolaridade. Oxalá o consiga pois quem fica a ganhar são os timorenses mais humildes.

Recordámos os timorenses que hoje ocupam lugares de responsabilidade e que fizeram a sua formação apoiados com bolsas de estudo que os Jesuítas puseram à sua disposição. O Padre Felgueiras chama-lhes amigos e sabe que pode contar sempre com eles.

Aproveitei e visitei também os Leigos para o Desenvolvimento, ali mesmo ao lado. Senti uma alegria muito grande pelo modo afável e amigo com que fui recebido por eles. Confidenciei à minha esposa que “o meu dia estava ganho” pois parecia que eu era uma pessoa da casa. Parecia que já éramos amigos há muito tempo. No espaço “Personalidades&Instituições”, neste Site, há um texto sobre eles e, em breve, haverá outro.

Aceitem um abraço do,

Manuel Cordeiro

 

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