Benjamin Franklin

Benjamin Franklin (1)

Após uma vida de grandes sucessos na sua área de formação, a física, foi um grande estadista norte-americano. Nasceu em Milk Street, Bóston em 1706 e faleceu em Filadélfia em 1790. Os primeiros anos da sua vida não foram fáceis. O seu pai, Josiah Franklin, era um modesto fabricante de velas de cera, casado duas vezes tendo um total de 20 filhos, sendo Benjamin o 15º. Não admira que deixasse os estudos aos dez anos de idade e aos doze começou a trabalhar como aprendiz do seu irmão, James, um impressor que publicava um jornal chamado "New England Courant", tendo chegado a ser o seu editor. Esta parceria terminou após um discussão tida com o irmão. Além disso ajudava o pai no estabelecimento comercial que este possuía, para assim ajudar a fazer frente às despesas da casa. Tratando-se de um jovem já com uma visão muito avançada das vantagens que a educação lhe podia trazer vai estudando nos poucos tempos livres que lhe restavam para lá das horas de trabalho

Como todos os jovens que se interessam pela educação, houve duas obras literárias que o marcaram profundamente para definir aquilo que foi o seu trajecto de vida. Foram eles O Ensaio sobre o Entendimento Humano, de Locke, e The Spectator, de Addison.

Na procura de novas sensações resolve abandonar Bóston e ir até Nova Yorque, passando depois a Filadélfia e, finalmente a Grã-bretanha. Em Filadélfia encontrou trabalho como impressor, mas após alguns meses, foi convencido pelo governador Keith a ir para Londres. Aqui chegado depressa se desiludiu com o que Keith lhe prometera, voltando a trabalhar, agora como compositor tipográfico numa impressora. Passado algum tempo, um mercador chamado Thomas Denham incentivou-o a regressar a Filadélfia, dando-lhe uma posição na sua empresa. Em todo este tempo teve sempre como objectivo principal aperfeiçoar a sua educação, aumentando os seus conhecimentos em várias áreas do saber.

No seu regresso a Nova Yorque dá um grande impulso à sua vida cria a sua própria tipografia e funda um jornal e uma revista a que deu o título de Poor Richard´s Almanal.. Esta revista, em forma de Almanaque, foi a responsável pela reputação popular que conseguiu nos EUA. Como exemplo apresento um dos provérbios que dele faziam parte: "um tostão poupado é um tostão ganho". Este e muitos outros perduraram para sempre na memória popular.

De seguida, com alguns amigos, em 1731 cria uma associação filosófica e instala a primeira biblioteca pública de Filadélfia. Como apoio cria uma empresa para alimentar a biblioteca. Os primeiros livros que encomendaram eram, na sua maioria, de teologia e educacionais. Passados alguns anos já inclui muito de história, geografia, poesia e ciência. Dado o sucesso desta biblioteca, depressa fundaram outras em várias cidades americanas. Franklin, como já muito culto e sempre atento, sentiu que estas podiam, de algum modo, iluminar as mentes dos americanos na defesa mais eficaz dos seus interesses. funda um hospital, cria uma companhia de seguros contra incêndios e muitas mais iniciativas que seria muito fastidioso aqui apresentar embora se revistam da mesma importância que as enumeradas.

Facilmente podemos ser levados a pensar que, com tantas iniciativas, não lhe sobrava tempo para mais nada. Não foi o caso. A sua formação e os seus estúdios continuaram a ser o seu grande objectivo. Começa então a despertar nele o interesse pelos fenómenos eléctricos que lhe ocupariam grande parte da sua vida e onde teve descobertas de grande valor prático e científico para a segurança de pessoas e bens contra descargas atmosféricas. A partir de certa altura da sua vida, entre 1746 e 1747, concentra todas as suas forças no desenvolvimento de trabalhos e experiências que culminam com a sua grande invenção, o pára raios, que lhe abriu as portas das grandes sociedades científicas de vários países. A Royal Socierty de Londres e a Academia de Ciências de Paris, são dois bons exemplos de instituições que o acolheram em consequência da qualidade científica do seu trabalho.

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